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domingo, 4 de outubro de 2020

Precisamos falar sobre alimentação - PARTE 1


Infelizmente, poucos aquaristas aqui no Brasil conseguem manter um aquário com alguns peixes considerados difíceis, como o Cooperband e Zanclus. Parte disso é que existe uma falta de atenção quando o assunto é alimentação.


Alimentar um tanque não é só dar ração aos peixes. Seu aquário é um universo composto de diversas criaturas, e cada uma delas tem uma particularidade quando o assunto é nutrição. 


Só para ilustrar, sabe aquela água meio turva que a gente tanto se esforça para limpar? Então, ela contém animais minúsculos e plânctons nos quais muitos serem se alimentam delas.


Não que não devêssemos filtrar a água, mas esses seres são fundamentais para a dieta de corais, poliquetas, tridacnas, esponjas e outras criaturas que vivem no seu reef. Sendo assim, devemos ficar atentos para que nenhuma delas morra de fome na sua água super hiper mega cristalina!


Mesmo que você tenha um fish-only, cada peixe possui necessidades diferentes e muitas vezes algumas espécies consideradas “difíceis” são na verdade extremamente resistentes, apenas estão sendo alimentadas de maneira errada.


 Ok, então vamos tomar um tempo para discutir toda a gama de alimentos que mantém um recife de coral próspero na natureza e discutir as opções para fornecer alguns desses mesmos alimentos no seu aquário.

Nota: Esta série de artigos sobre alimentação será dividida em algumas partes. Será  uma sequência de artigos fracionados. Alguns links destacados complementam o assunto, e podem ter ligação interna ou externa a esse blog.

Dito isso, vamos falar de comida. Existem duas preocupações principais quando o assunto é alimentação: 1). As partículas têm o tamanho certo para serem comidas? 2) A comida possui os valores nutricionais necessários para manter o animal saudável?

Obviamente que se a comida é grande demais para o animal comer, o valor nutricional não vai fazer diferença. Por outro lado, sendo esta do tamanho certo, de nada adiantará se a comida for pobre em nutrientes. Então devemos levar ambas as coisas em consideração.

Você deve estar se perguntando “Como a comida pode ser grande demais? Os peixes podem simplesmente ir tirando uns pedacinhos até ficarem satisfeitos. ” Bom, isso pode ser verdade para os peixes, que no geral tem mandíbulas fortes, mas isso não se aplica a um tridacna, ou a um coral SPS ou uma poliqueta, por exemplo.

Para estes tipos de animais, e na verdade para todos os animais filtrantes, se a comida não vem do tamanho certo, eles podem morrer de fome, independentemente da quantidade que você ponha.

Por outro lado, tentar alimentar uma Garoupa Panther com Artêmia salina vai dar no mesmo resultado – fome. Então, embora nós raramente nos preocupemos com o tamanho da comida, isto é criticamente importante para a maioria dos animais.

Vamos então olhar uma lista dos alimentos mais fáceis de serem encontrados no mercado. Essa lista pode parecer um pouco aleatória à princípio, mas existe um motivo para a ordem de cada item, já que cada tipo de alimento introduz um conceito que será resgatado lá na frente. No fim, iremos listar os prós e contras de cada tipo. Por hora, vamos falar do tamanho e do valor nutricional.

Fitoplâncton

“Em Oceanografia, biologia marinha e Limnologia chama-se fitoplâncton (ou chacolnario, nome cientifico) o conjunto dos organismos aquáticos microscópicos que têm capacidade fotossintética e que vivem dispersos flutuando na coluna d’água” (Wikipédia). Então, os fitos são, de forma grosseira, pequenas plantinhas flutuantes. Eles fazem parte da cadeia alimentar, servido de alimento para pequenos organismos, que depois são comidos por outros maiores e por aí vai. Muitos corais se alimentam diretamente de fitoplâncton.


Fitoplâncton da espécie Nannochloropsis ampliado 400X

Na verdade, mesmo que um animal não se alimente diretamente dele, ainda assim a maioria come pequenos animais, que comeram outros pequenos animais, que comeram fitoplâncton. Daí já podemos ver o quanto importante essa alga é na cadeia alimentar.

O tamanho do fitoplâncton varia de 2-20 microns (um mícron é a milésima parte de um milímetro) e eles são a fonte primária de alimentação de muitos invertebrados marinhos.

"Embora existam muitos animais vendidos em fóruns e lojas que dependem exclusivamente de fitoplâncton, este tipo de alimento provavelmente é o menos comum no cardápio do aquário."

Exemplo, se você possui poliquetas, pepinos, mexilhões e ostras (estes dois últimos são raros em aquários, eu sei) não dá para confiar que o resto de comida que você dá aos seus peixes vai ser suficiente para alimentá-los. Isso pode até segurar, mas com o tempo, você irá notar o desaparecimento destes seres.

Embora muito pequeno para ser comido por peixes, o fitoplâncton é fundamental na nutrição desses animais, por quê? Porque as algas, especialmente o fito, possuem nutrientes nos quais os peixes não podem sintetizar por conta própria, mas são importantíssimos para a saúde.


“Two Little Fishies Phytoplan” ( Haematococcus pluvialis & outros) ampliado em 400X

Os animais precisam de uma certa quantidade de ácidos graxos poli-insaturados na dieta, mas dois deles são os mais importantes – os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, que são componentes estruturantes da membrana celular, e particularmente importantes no desenvolvimento dos olhos, nervos e tecido cardíaco (mais detalhes sobre isso mais a frente).

A diferença entre um tipo e outro é irrelevante (os nomes denotam a estrutura química), o importante é saber que esses ácidos são importantes para o crescimento, desenvolvimento e para o sistema imunológico dos seus peixes (e do seu também!).

O ômega 6 é primariamente fornecido por fontes animais, enquanto o ômega 3 deriva principalmente de plantas. Embora o ômega-6 seja geralmente fornecido muito além de sua necessidade, porque as gorduras animais são mais comumente incluídas nas rações comerciais, o ômega-3 frequentemente falta na dieta de ambos os seres humanos e animais de estimação, e a razão entre o ômega-6 e o ômega-3 mais abundante é tipicamente 4 ou 5 (e às vezes tão alta como 25) vezes mais do que seria na natureza.

Como os ácidos graxos não podem ser convertidos de uma estrutura básica para o outra, um equilíbrio adequado de ambas as classes é importante para a saúde e o desenvolvimento adequado de todos os animais, embora os requisitos nutricionais exatos variem de acordo com a espécie (infelizmente a maioria desses valores não é conhecida para espécies de aquários).

Ok, você pode já ter ouvido sobre a importância do ômega 3 para os humanos na TV, agora vamos explicar o porquê dele também precisar estar presente na dieta do seu peixe. Os dois tipos de ômega 3 mais importantes são os HUFA – (highly unsaturated fatty acids) dos tipos ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosa-hexaenoico (DHA)

Estes são sintetizados quase que exclusivamente por algas marinhas. Na verdade, um dos grandes avanços na reprodução comercial de peixes foi a descoberta de que os HUFAs são uma parte essencial da dieta e que sem eles, deficiências e mal desenvolvimento são problemas comuns.


“Kent Marine Phytoplex” (Tahitian blend) ampliado em 400X

Por exemplo, a Artêmia é um alimento simples e facilmente cultivado para alimentar larvas de muitos organismos marinhos, mas porque esses seres geralmente não possuem quantidades suficientes de EPA e DHA, a maioria dos peixes recém-nascidos alimentados exclusivamente com artêmias começam a morrer dentro de uma semana ou menos (você já passou por isso?).

O sucesso da cultura e reprodução de várias espécies só ocorreu depois da descoberta da importância de incluir esses ácidos graxos na dieta. O DHA se mostrou importante no crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso central e, em particular, do cérebro, olhos e órgãos reprodutivos, enquanto a EPA se mostrou importante para a saúde cardiovascular e desempenha um papel essencial em certas respostas imunes.

Entre os sintomas comuns de deficiência de EPA / DHA em animais marinhos estão 1) Síndrome do susto repentino (tradução livre) – choque, convulsão ou mesmo morte quando os animais estão assustados; 2) baixa visão e capacidade reduzida de localizar presas; 3) barbatanas desgastadas ou misteriosamente erosivas; 4) taxas de crescimento precárias ou mortes súbitas durante o desenvolvimento inicial; 5) baixa viabilidade do ovo ou infertilidade; 6) altas taxas de mortalidade e doença, particularmente quando sob estresse (por exemplo, transporte ou aclimatação) e 7) incapacidade de curar-se adequadamente após serem feridos.

Ao “enriquecer” os alimentos como a Artemia com fitoplâncton antes de alimentá-los aos peixes, a quantidade de EPA e DHA é aumentada ao ponto em que as mortes e os problemas de desenvolvimento citados desaparecem completamente.

E existem várias maneiras de obter o benefício nutricional do “fito”. Como acabei de mencionar, você pode enriquecer alimentos vivos alimentando-os com fitoplâncton durante algumas horas antes de fornecê-los aos peixes. No entanto, isso não é tão fácil com alimentos mortos ou congelados, então uma outra opção é usar um suplemento líquido à base de HUFA para adicionar aos seus alimentos secos / mortos.

Então, mesmo que seu peixe não coma fitoplâncton, espero ter conseguido convencê-lo de que a nutrição fornecida por essas “plantinhas” é, em no mínimo, extremamente importante para a saúde dos habitantes do seu aquário.

Existem vários desses produtos no mercado (por exemplo, Selcon, Zoecon, etc.), e você deve ser capaz de localizar alguns nas melhores lojas nacionais ou lojas “gringas” que entregam no Brasil.

O enriquecimento tem tido tanto sucesso que todos os aquicultores que eu conheço usam fitoplâncton ou um suplemento líquido de HUFA como parte de sua rotina de alimentação regular.

  A importância do uso do F2






O F2, ou fórmula Guillard, é um fertilizante específico para o crescimento de microalgas. Ele contém na proporção certa os elementos necessários para auxiliar o processo de fotossíntese e sintetização das substâncias que são necessárias para os animais. Neste artigo, explicamos melhor as propriedades e a importância de dosar o fertilizante correto na sua cultura de Fitoplâncton. 

      

Pessoal, essa foi a primeira parte da série sobre alimentação. Em breve postaremos a continuação. Obrigado pela leitura e te esperamos de volta! 😀


F2 (Fórmula Guillard) da academia do Aquário

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Nota: Este conteúdo foi originalmente publicado pela revista Advanced Aquarist, no texto: “Aquarium Invertebrates: Nutritional Value Of Live Foods For The Coral Reef Aquarium, Part 1”, escrito por: “Rob Toonen”. Link: http://www.advancedaquarist.com/2003/12/inverts A tradução desse conteúdo não é literal. O tradutor tomou a liberdade de contextualizar algumas frases para a realidade brasileira, bem como adicionou/ suprimiu alguns trechos consideradas irrelevantes para a compreensão do assunto de maneira geral. O objetivo sempre é dar acesso ao conteúdo da maneira mais simples e prática possível, no entanto, sem perder a essência do conhecimento passado. Embora o texto seja revisado antes da postagem repetidas vezes, o mesmo sempre estará passível de erros. Dessa forma, humildemente peço que me informem nos comentários qualquer alteração a ser feita, para que eu possa corrigi-la o mais breve possível.


Att, Rodrigo


domingo, 12 de julho de 2020

DICAS: COMO ELIMINAR AS ALGAS DO SEU AQUÁRIO

Uma coletânea de dicas úteis, fornecidas pelos leitores da revista Advanced Aquarist, sobre como manter seu aquário livre de algas. Se você tem alguma técnica que funcione, deixe lá nos comentários! A ideia é que isso fique registrado como referência para futuros usuários.


Aqui vai uma dica (que vai parecer um pouco estranha) para reduzir o tempo gasto na limpeza dos vidros: Dose Silicato de Sódio (também conhecido como vidro líquido ou água de vidro) para promover uma população controlada de diatomáceas.

Sim, diatomáceas!

Calma, eu vou explicar: Muitos aquaristas conhecem as diatomáceas logo nos primeiro dias do aquário. Diatomácea é aquele “limo” de aparência desagradável, geralmente vermelho amarronzado, que é bem comum em um aquário novo.

Nessa fase, a maioria acaba chegando à conclusão de que as diatomáceas são uma coisa ruim, e acabam fazendo de tudo para eliminá-las do tanque.

Quando as diatomáceas estão fora de controle, elas realmente não trazem nenhum benefício, mas quando sua população está em balanço com outros processos do seu aquário, elas trazem sim uma grande vantagem. Entre eles:As diatomáceas competem com as algas verdes por recursos (o que nos interessa muito).

  • As diatomáceas são muito mais fáceis de serem removidas do acrílico ou vidro, e têm de aparência um pouco mais agradável do que as algas verdes (essa alegação é questionável, eu sei)
  • As diatomáceas são uma espécie de plâncton, e assim como o plâncton comercial, são uma fonte de alimento saudável e natural para os habitantes do seu reef.
  • As diatomáceas consomem nitrato e fosfato. Como essas substâncias ficam presas no tecido do organismo, eles são mais facilmente removidas através do skimmer.
  • As diatomáceas na sua areia são uma das melhores fontes de comida para seus paguros, turbosnails e toda a “equipe de limpeza”, promovendo assim uma contribuição para sua longevidade e aumento da biodiversidade.

Agora, como fazer com que as diatomáceas cresçam em equilíbrio no seu aquário?

A população de diatomáceas é limitada basicamente pela quantidade de silica disponível na água. Logo, a maneira de ter uma população saudável sem que esta saia de controle é manter um nível baixo e estável de silica (Eu consegui resultados efetivos com 1ppm, embora não tenha testado o resultado para concentrações maiores do que 1.5ppm).

Mas antes de dosar qualquer coisa, você deve saber que seu tanque precisa de uma fonte externa de silica, além de ser necessário que você seja capaz de medir esses níveis com um bom teste (A Red Sea , Seachen e Hanna possuem bom testes).

Para comprar a “água de vidro“, você só vai precisar do menor frasco disponível, e ainda assim ele será o suficiente para suprir centenas de tanques por vários anos.

A silica que eu comprei contém 41 baumês, o que representa 29% de silica por unidade de peso.

Eu diluo 3 3/4 de colheres de chá de silica em 1 litro de água pura (RO/DI), de forma que cada colher de chá da solução diluída irá elevar a silica de 38 litros de água a 1ppm. Dessa forma, um litro de toda a substância é capaz de tratar 7568 litros de água (entendeu porque você precisa de pouca silica diluída?).

Se você tem tanque com menos de 200 litros, essa solução é muito concentrada, então você deve adicionar 1 1/4 de colher de chá em um litro para fazer uma solução mais diluída. Atenção, essa solução é muito alcalina! (ainda mais alcalina do que o hidróxido de sódio – kalkwasser), então use luvas!

Uma vez que você fez a mistura, faça uma estimativa de quanta água há no seu aquário (se você não souber, provavelmente é algo entre 66-80% do volume total do tanque, o que varia com a quantidade de rocha que você tem e da profundidade do seu substrato).

Comece com uma dose inicial de 0.25ppm, de forma que seu teste ainda não consiga detectar nenhuma silica. Em seguida, divida o volume de água por 40, de forma a determinar quantas colheres de chá você deve adicionar (divida por 13,333 se você fez a solução do “nano reef”).

Sempre dose a silica em uma área de grande circulação (lembre-se da alcalinidade). Eu suspeito que qualquer dosagem até 1 ppm será totalmente consumida em até uma semana, e os níveis abaixarão até o limite do teste em 5 dias (0.5ppm).

Eu comecei fazendo testes a cada dois dias e acabei chegando à conclusão de que preciso dosar 0.33ppm de silica por dia para manter o nível a 1ppm. Agora eu só faço testes uma vez por mês, junto com os outros testes do aquário.

Se você não usa um filtro RO/DI, é possível que a sua água já contenha silica (dentre outros elementos). Você precisa levar isso em conta se decidir dosar essa substância, e nesse caso um bom teste será ainda mais importante. Muita gente com problema de explosão de diatomáceas acaba descobrindo que sua água contém altos níveis de silica: 18ppm ou mais!

Nesse caso, o recomendado é primeiro usar um bom filtro de RO/DI, abaixar os níveis de silica e aí sim começar a dosagem manual.

Como eu disse antes, eu mantenho a silica a 1ppm, e este é o valor ótimo para deixar a limpeza do vidro muito mais fácil (eu sou preguiçoso e me recuso a limpar o vidro mais de uma vez por semana).

Eu vi casos de aquaristas que não tiveram problemas mesmo mantendo a silica a 3ppm, mas eu não vejo nenhuma razão para deixar meus níveis acima disso.

 

Dicas do Ross (mais conhecido copmo Rabagley)


Em qualquer ambiente com vida animal e luz, você irá encontrar vida vegetal. Nossos aquários não são exceção. Então, a única escolha é sobre qual vida vegetal você quer ter. Você pode ter algas coralíneas (pink), macro algas, plantas de mangue…ou você pode ter planta que você não quer, como cianobactérias e algas verdes.

Cada gota de amônia, nitrato, fosfato, toxina, metal pesado, e dióxido de carbono consumido pelo vegetal que você quer é uma gota a menos disponível para o vegetal que você não quer.

É claro que é útil usar alguns turbo snails para controlar as algas indesejáveis, mas o verdadeiro truque está em cultivar as algas que você deseja desde o começo. Desta forma você irá ter um aquário onde apenas as algas que você deseja prosperam.

Bob (mais conhecido como beaslbob)


Desde que a velocidade de remoção do fosfato seja maior do que a velocidade que ele é produzido, toda a alga indesejável irá eventualmente morrer, já que o fosfato é o “combustível” das algas.

As duas coisas que mais confundem os aquaristas são:

1.    A morte das algas é algo que leva tempo. Então paciência é fundamental.

2.  O seu teste acusar 0 ppm de fosfato não significa que não há fosfato sendo produzido ou absorvido no aquário.

O aquarista precisa projetar o sistema de forma que os fosfatos sejam removidos da água ANTES que eles possam ser consumidos pelas algas. Se 5ppm de fosfato é produzido, e 5ppm de fosfato é consumido pelas algas, ainda assim seu teste vai acusar 0 ppm, já que o teste só mede apenas o que está “solto” na coluna d’água.

A primeira (e mais fácil) maneira de eliminar uma das grandes fontes de fosfatos da água é usar um filtro RO/DI na hora de fazer água de reposição.

O segundo é usar um removedor de fosfato, como o Phosguard ou Rowaphos.

Geralmente, o melhor resultado é alcançado quando você combina as duas técnicas. Além disso, trocas de água, um bom skimmer e uma dosagem racional de comida mantém esse resultado no longo prazo.

O aquarista também precisa entender que, além da produção de fosfato pela própria vida do sistema, os fosfatos introduzidos no sistema pela água e pela morte de organismos (como a vida existente nas rochas) também precisam ser removidos.

Já que a alga precisa de fosfato para crescer e se reproduzir, o removedor de fosfato não é somente a melhor solução para a “cura” do problema, mas também a menos complicada.

Os algicidas apenas reciclam o fosfato de volta para o sistema, para no fim alimentar mais algas.

E a equipe de limpeza (especialmente os snails) apenas reciclam a própria alga, liberando fosfato através do cocô, e começando o processo todo de novo.

Vitz


Eu faço um pouco de tudo;

  • Cultivo macro algas e depois faço uma poda.
  • Tenho alguns snails, paguros, camarões, estrelas, ouriços…
  • Eu alimento o aquário várias vezes ao dia, cada vez adicionando pouca comida.
  • Eu mantenho minhas fontes de nitrogênio o mais próximas de zero o possível.

Radar


Eu gosto da combinação de circulação forte e um bom skimmer. Os números não significam tanto assim, mas quanto você pode ver os detritos e resto de comida flutuando pela água, ao invés de estarem depositados no fundo, você está no caminho certo. Além disso, uma boa equipe de limpeza irá quebrar as partículas grandes em partículas menores, fazendo com que fique mais fácil que elas entrem na coluna d’água e sejam removidas pelo skimmer.

ZooKeeper


Pergunte-se a si mesmo a idade da sua calha de luz, e as reponha caso necessário.

Lawdawg


Cheque a sua fonte de água! Você pode estar vivendo em cima de uma fonte de fósforo sem fazer ideia disso. Pergunte à sua fornecedora de água o resultado dos testes de fosfatos e sílica antes de decidir de usar a água direto da bica pode ser uma boa ideia.



E você? O que pode acrescentar a esse debate? Deixe sua dica nos comentários aqui abaixo.



 

Link das dicas: http://www.advancedaquarist.com/2005/5/tips

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