sábado, 19 de setembro de 2020

Amphipodes e/ou Copepodes: Eles podem coexistir pacificamente?

Detritos e filamentos de algas comprometem a aparência estética e qualidade da água de qualquer aquário marinho. Com certeza, Eles são atualmente um dos mais sérios (e frustrantes) problemas que um aquarista pode enfrentar.

A maneira mais fácil e menos cara para lidar com esses problemas é através de controle biológico. Isso geralmente envolve o uso de uma equipe completa de organismos de limpeza. Na natureza, a linha de frente dessa equipe consiste em vários pequenos crustáceos. Os mais importantes deles são os Copépodes e os Amphipodes.


Comparando Copépodes e Amphipodes


Variações anatômicas de diversas espécies de Copépodes
Variações anatômicas de diferentes tipos de Amphipodes

Copépodes pertencem a subclasse Copepoda, que é dividida em 10 ordens (saiba mais aqui). Amphipodes pertencem a subclasse Eumalacostraca, dentro da ordem Amphipoda.

Copépodes e amphipodes são semelhantes em vários aspectos. Ambos os grupos compartilham das principais características morfológicas dos crustáceos e se assemelham (ao menos superficialmente) fisicamente. Ambos passam por um estágio larval plantônico. Ambos são espécies bentônicas quando se tornam adultos. Ambos são bastante abundantes nos seus habitats naturais. E ambos são importantes ecologicamente porque frequentemente formam um elo trófico importante entre produtores primários e secundários.

Provavelmente a mais notável diferença entre os dois grupos geralmente é o tamanho maior dos Amphipodes adultos. Copépodes geralmente medem de 1 a 2 mm, enquanto os Amphipodes chegam de 1 a 340 mm.

Olhando mais de perto, Amphipodes também são um pouco mais avançados em sua estrutura corporal. Enquando os Copépodes possuem somente um olho no meio da sua cabeça, os Amphipodes possuem um par de olhos.

Copépodes não possuem um sistema circulatório complexo (levam oxigênio para dentro de seus corpos diretamente através de difusão). Enquanto que os Amphipodes possuem ambas as guelras e um coração de verdade. 




Anatomia externa de um Amphipode e de um Copépode


Quando se trata da capacidade de sobreviver sobre condições normais de um aquário, as semelhanças entre os dois grupos são muito mais fortes que as diferenças. De fato, eles podem até assumir papéis biológicos semelhantes. Em outras palavras, eles compartilham o mesmo nicho biológico básico.

Especialmente quando comparamos Amphipodes a gêneros bênticos de Copépodes como Tigriopus e Tisbe . Uma competição intensa pode surgir nesse dessas similaridades. Nesse cenário, os Amphipodes são caracteristicamente melhores equipados para reinvindicar espaço e comida do que seus primos.

Adicionalmente, Amphipodes aparentemente predam Copépodes que  encontram em cima de rochas, substrato ou superfície do vidro do aquário. Isso quer dizer que os Amphipodes não só removem os copépodes adultos e benticos, mas por consumir fêmeas carregadas de ovos eles também privam o sistema dos Copépodes jovens e plantônicos (náuplios).

 Pela maioria dos comentários de aquaristas, isso pode levar à exclusão competitiva , por meio da qual Amphipodes tendem a dominar e eventualmente eliminar os Copépodes coabitantes. O resultado? Redução da diversidade de microcrustáceos.

 Melhores juntos 

Devido a sua extrema dificuldade (mais notávelmente sua falta de habilidade de resistir à condições adversas durante seus transporte), Amphipodes são frequentemente introduzidos à aquários marinhos dentro de rochas vivas. Isso não é inerentemente mau.

 Como descrito acima eles podem fazer muito para manter o aquário razoavelmente limpo. Mas sua tendência de reduzir ou eliminar populações de Copépodes pode revelar-se desvantajoso para o sistema como um todo. A chave aqui é a diversidade de microcrustáceos.

Por exemplo, existem alguns hábitos/preferências de alimentação notáveis entre os dois grupos. Enquanto ambos consomem microalgas e detritos, Copépodes tendem a preferir algas enquanto que Amphipodes procuram primariamente por detritos e outros materiais descartados.

Por causa do seu tamanho maior, Amphipodes são comparativamente mais eficientes em consumir partículas maiores como fezes de peixes e alimentos não consumidos. Já os Copépodes podem entrar dentro (e limpar) espaços menores por apresentar tamanho reduzido.

Além disso, Copépodes são famosos pela eficiência na limpeza de painéis de vidro, enquanto isso, Amphipodes (especialmente os indivíduos mais velhos) tendem a ficar escondidos embaixo de fendas escuras nas rochas e no substrato.

Também devido a essas diferenças de tamanho, Amphipodes adultos são mais palatáveis como comida para peixes de boca maior enquanto que os Copepodes são melhor  para filtradores e peixes de boca pequena como os Mandarins.

Finalmente, porque preferem se alimentar de microalgas (que são consideradas comida de melhor qualidade do que detritos), os Copépodes são tipicamente mais nutritivos que os Amphipodes para criaturas comedoras de microcrustáceos.

Mantendo o equilíbrio

É apenas um fato da vida: Amphipodes acabam entrando como “caronas” na maioria dos aquários que possuem rochas vivas. Como muitos aquaristas tem observado, eles podem limitar dramaticamente a população de Copépodes em ambientes fechados como aquários marinhos. Portanto, para dar aos Copépodes uma vantagem vital, maximizar a diversidade de microcrustáceos e otimizar a eficiência da sua equipe de limpeza, certas medidas precisam ser tomadas. Elas incluem:

- Criar microhabitats que provejam refúgio para os copépodes:

O Refúgio funciona como um "berçario" de microvida para o sistema. É o local onde microorganismos benéficos para o sistema podem se multiplicar para depois povoar o display principal. É comum encontrarmos Copépodes, Amphipodes, Snails, Paguros, microvermes e macroalgas nesses ambientes. 

(se seu sistema não possui espaço para a montagem de um refúgio, você pode tentar a “técnica do baldinho” explicada aqui.)

A instalação de um refúgio -  especialmente um refúgio plantado – significará aumentar a densidade de quase todos os “pods” (ambos Copepodes e Amphipodes). No refúgio, todos os “pods” terão um porto seguro em que poderão evitar predadores (peixes, corais,etc.) por um longo período a fim de se reproduzir.

Além do que, para especificamente promover a sobrevivência e reprodução dos Copépodes, eles oferecem uma abundância de pequenos buracos  e  fendas onde os Copépodes adultos e bênticos podem se esconder dos Amphipodes. Isso pode ser providenciado com uma grande quantidade de rochas vivas.

- Melhorar a nutrição dos copépodes 

Será de grande benefício para seus Copépodes (assim como qualquer fitoplanctivoros como muitos corais e mexilhões) se você alimentar seu sistema regularmente com Fitoplâncton vivo


Fitoplâncton rico em Ácidos Graxos essenciais para a manutenção e reprodução de Copépodes nutritivos.  

Ele é especialmente importante para Copépodes em fase larval, que dependem de densidade adequadas de Fitoplâncton para um desenvolvimento adequado. Essa simples prática aumenta a qualidade tanto quanto a quantidade dos seus Copépodes.

-Regularmente ressemear, para reforçar o número de copépodes.

A dinâmica da população de microcrustáceos vai mudar de um aquário para o outro. Ainda sim, a maioria se beneficiará (ou até mesmo exigirá) de um aumento ocasional da densidade de Copépodes. Isso é facilmente realizável re-semeando os copépodes. Re-semear é realmente o que parece: de tempos em tempos introduzir novos indivíduos no aquário.

                                           


                                      Cepa inicial (500ml) de Copépodes Vivos da Academia do Aquário

Embora exija um pouco de observação e (às vezes) ajuste fino, estabelecer uma comunidade rica e variada de microcrustáceos certamente resultará em um ambiente de aquário mais bonito e fácil de manter!

            Amphipodes da Academia do Aquário. Os animais são atualmente coletados de um ambiente rico em algas.  Por isso o tom de seu corpo é esverdeado.


Texto original baseado em:

https://www.algaebarn.com/blog/copepods/amphipods-copepods-peacefully-coexist/ 

(Com modificações)

Imagens retiradas de: 

http://zoolstud.sinica.edu.tw/Journals/57/57-47.pdf

https://en.wikipedia.org/wiki/Copepod

 https://br.pinterest.com/pin/551479916868959978/

https://br.pinterest.com/pin/551479916862316995/







 

sábado, 12 de setembro de 2020

O guia definitivo de reprodução de fitoplânton

Atualizado em 23/04/2021


Apresentação


"Olá, amigos e amigas! Primeiramente gostaria de agradecer seu tempo por estar lendo este manual. Seu interesse por aprender ou mesmo sua simples curiosidade contribuem para que o nível do hobby aqui no Brasil seja cada vez maior.

Neste pequeno guia eu irei descrever o mínimo necessário para que você consiga cultivar fitoplâncton em casa. Esse guia foi simplificado para atender um espectro maior de pessoas. No entanto, o artigo original, mais específico e que faz jus ao título de "guia definitivo", ainda existe em PDF e pode ser solicitado pelo e-mail academiadoaquario@gmail.com

Espero que essa leitura lhe agrade e peço para que não hesite em nos contatar em caso de qualquer dúvidas, beleza? Nosso whatsapp é 21 98637 3126. Forte abraço!

Att, Rodrigo Silva."


Vantagens do fitoplâncton

A dosagem de fitoplâncton no seu aquário irá proporcionar uma maior abertura dos corais (especialmente corais moles), aumento de cores, maior crescimento no médio prazo, explosão de microvida (como copépodes) e um aspecto mais saudável de uma maneira geral do seu reef.  

Através do fitoplâncton você pode começar outras culturas de microvida também, como copépodes e rotíferos.



O excedente da sua produção de fitoplâncton também pode ser trocado por mudas de corais, peixes ou até mesmo vendido. 

Parte 1 - Direto ao ponto.


 


Agora que você já sabe as vantagens de dosar fitoplâncton, vamos direito ao ponto. Você irá precisar dos seguintes ítens para fazer o cultivo (figura 1):


(Figura 1) 1 - garrafa de 500ml de fitoplâncton ; 2 - garrafa pet 2 litros; 3 - tubo rígido; 4 - bombinha de ar; 5 - mangueira de silicone; 6 - seringa de 10ml; 7 - fertilizante de fitoplâncton (f/2); 8 - divisor de ar; 9 - lâmpada fluorescente de 20w

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

JURASSIC PARK, FITOPLÂNCTON E O SEU AQUÁRIO

 

Esse artigo está dividido entre a parte simples e a parte “complicada”. Fique à vontade para escolher qual das duas leituras você quer fazer.

Parte Simples

O alimento que alimenta todos os alimentos. 

Eu vejo muita gente mais preocupada em adicionar copépodes, rotíferos e outros tipos de zooplâncton para alimentar os peixes e corais, mas você já parou para se perguntar do que essas criaturas se alimentam? Um doce para quem disse fitoplâncton!  

Não que não seja importante dosar zooplâncton, mas para muitos aquários já maturados, esses animais já estão lá, e a adição de fito com regularidade é mais do que suficiente para causar uma verdadeira explosão de todos esses bichinhos que você gasta uma fortuna para adicionar todo mês.

 

Por que Jurassic Park e o que isso tem a ver com meu aquário?

Você deve estar curioso para saber que raios é isso de relacionar fitoplâncton com Jurassic Park. Pois bem, eu explico – o fitoplâncton foi uma das primeiras formas de vida a surgir no planeta, responsável pelo oxigênio que produzimos (70% dele) e pela evolução de todas as outras criaturas que vieram depois. Nesse sentido, dá para dizer que é um alimento “jurássico” (embora ele tenha surgido MUITO antes do período jurássico em si). Mas existe um motivo mais importante.

Dr. Hammond olhando um aquário que é alimentado com fitoplâncton

Para quem se lembra do famoso filme de 1993, em um tour pelas instalações do parque, o cientista John Hammond explica que para completar a cadeia do DNA dos dinossauros, ele precisou usar o DNA de sapos, pois o mesmo tinha muitas semelhanças com os dos animais já extintos. Eu achei essa analogia interessante, porque talvez esteja faltando algo para completar a cadeia alimentar do seu aquário. Algo que seria a chave para um crescimento mais rápido dos corais, aumento da micro-vida, melhora nas cores e redução de nutrientes. A boa notícia é que essa peça que falta não está extinta, pelo contrário, está bem viva e abundante esperando para que você faça uso dela. Pense – milhões de anos de evolução do sistema metabólico dos animais foram construídos em cima do consumo direto de fitoplâncton ou de animais que o consomem, e quando ele falta, muita gente tenta completar essa cadeia fornecendo apenas restos de ração e fezes de peixes. 

Não, esses corais não se alimentam só de fezes de peixes. 

Que tal repensarmos esse conceito e darmos um passo à frente? Lá na “gringa” essa já é uma prática comum. Entender e aplicar um conhecimento mais profundo dos mecanismos que acontecem na nossa água e ir além do básico é o segredo dos aquários espetaculares que você vê aqui no Brasil e lá fora. 

Parte “complicada”

Não ficou satisfeito com o resumo? Então vamos cavar um pouco mais. Todos os animais precisam de lipídios para que possam construir seus tecidos e para atender suas necessidades metabólicas. A maior parte dos lipídios estão na forma de esteroides, fosfolipídios e gorduras neutras. As gorduras neutras são os triglicerídeos, compostos orgânicos feitos de glicerol (como o álcool) e três moléculas de ácido graxo. Um grupo carboxilo (que é quem faz do ácido graxo um ácido) está ligado a uma extremidade de cada molécula de ácido graxo; no entanto, os ácidos graxos são hidrofóbicos (não solúveis em água) devido às ligações C-H não-polares em seus esqueletos de hidrocarbonetos. 

Complicou? Espere, que piora!

 Nos triglicerídeos, os ácidos graxos são compostos de cadeia longa. As cadeias da maioria dos ácidos graxos são não ramificadas e compostas por um número par de átomos de carbono. Essas cadeias de carbono podem variar em comprimento, mas geralmente tem entre 14-24 (e mais frequentemente 16 ou 18) “medidas de carbono”. Quando digeridas por um animal, os ácidos são decompostos por meio de uma remoção sequencial de dois “pedaços” de carbono. Como os ácidos graxos nos triglicerídeos são facilmente oxidados nos processos metabólicos, eles são potentes fontes de energia.

 Estrutura de um ácido graxo

Há cerca de duas vezes mais energia armazenada em 30 gramas de gordura do que em 30 gramas de polissacarídeos (como o amido). Mas existe uma propriedade que faz do triglicerídeo (ou qualquer gordura) especialmente fácil para um animal digerir e metabolizar – o baixo ponto de fusão. Os termos “ácidos graxos saturados” e “ácidos graxos insaturados” são usados ​​para designar as propriedades nutricionais das gorduras. As gorduras saturadas não têm ligações duplas nas cadeias de carbono, e isso torna possível que muitas moléculas de hidrogênio se liguem a elas. Em outras palavras, cada carbono na cadeia contém um par de átomos de hidrogênio; essas gorduras são “saturadas” com hidrogênio. As gorduras saturadas, que tendem a ser sólidas à temperatura ambiente, geralmente derivadas de reservas de gordura nos corpos dos animais. As gorduras insaturadas, que tendem a ser líquidas à temperatura ambiente, são geralmente derivadas de material vegetal (por exemplo, fitoplâncton). Dois ou mais átomos de carbono nestes compostos estão ligados por ligações duplas. Essas ligações duplas resultam na remoção de hidrogênio da cadeia hidrocarbonada. Assim, porque eles não estão saturados com hidrogênio, os carbonos ficam livres para se ligar com outros átomos. As cadeias de ácidos graxos são referidas como monoinsaturadas, se contiverem uma ligação dupla; e aquelas que contêm mais do que uma ligação dupla são referidas como poliinsaturados. A presença de cada dupla ligação causa uma torção na cadeia de carbono. Essas torções evitam que as moléculas de gorduras não saturadas se “empacotem” de forma apertada, o que é a razão do seu ponto de fusão ser mais baixo em comparação com as gorduras saturadas de cadeia linear. Sendo líquidas à temperatura ambiente, essas gorduras são referidas como óleos. 

Fitoplâncton rico em ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosa-hexaenóico (DHA)

Embora as gorduras insaturadas contenham apenas um pouco menos de energia armazenada em comparação com as gorduras saturadas, elas são incrivelmente importantes para alimentar a estrutura celular do animal. As membranas celulares que têm um alto teor de ácidos graxos monoinsaturados ou poliinsaturados aumentaram a fluidez dessa membrana a uma determinada temperatura. Diferentes graus de fluidez celular variam em sua permeabilidade a vários íons (por exemplo, H + e Na +). Assim, ao controlar o teor de ácidos graxos nas membranas celulares, os animais podem otimizar a eficiência dos processos metabólicos no nível celular. Esta maior fluidez torna-se muito mais importante em temperaturas mais baixas e, portanto, tem maior impacto em espécies de peixes e invertebrados que vivem em águas mais profundas ou em latitudes mais altas (o que explica por que frutos do mar que se originam de águas mais frias são mais ricos em certos ácidos graxos). Os animais não podem sintetizar certos ácidos graxos que são necessários para sua função corporal normal e, portanto, devem obtê-los através de sua dieta. Essas substâncias são conhecidas como ácidos graxos essenciais (AGEs). Os AGEs são produzidos quase que exclusivamente por plantas, mas podem se mover pela cadeia alimentar de animal para animal. Os ácidos graxos do tipo Omega estão entre os mais importantes. Estes ácidos são denominados como Omega porque indicam a localização de uma dupla ligação contada a partir da extremidade da cauda de uma corrente de carbono. “Omega” é usado porque omega (ω) está no final do alfabeto grego, e a posição de uma ligação dupla é medida a partir do fim da cadeia. Assim, os ácidos gordos ω-3 (ou n-3) são duplamente ligados ao terceiro átomo de carbono do final de suas cadeias de carbono.

 

Por que isso interessa?

 

O fitoplâncton marinho é uma fonte primária de ácidos graxos do tipo Omega-3. O ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosa-hexaenóico (DHA) são Omega-3 que são comumente encontrados em óleos marinhos. O EPA e DHA são componentes importantíssimos na dieta de praticamente todas as espécies de animais marinhos. Eles não só fornecem uma poderosa fonte de energia e materiais essenciais para certos tecidos, mas desempenham um papel em vários processos biológicos vitais. Portanto, a suplementação destes lipídios pode ter uma influência significativa na saúde geral dos animais do seu aquário; seja no caso do animal os obtiver diretamente consumindo as algas, ou mesmo indiretamente, consumindo criaturas que consumiram algas (por exemplo, copépodes).

 

Conclusão 

Convido você a fazer um teste – dose fitoplâncton vivo por um mês no seu aquário e veja a diferença. Se sentir que é melhor continuar a não dosar nada, é uma escolha sua, mas tenho certeza que essa não vai ser sua conclusão. Você irá notar mudanças extraordinárias no crescimento dos corais, tridacnas, na população de copépodes, poliquetas, esponjas, além de um enaltecimento das cores em geral. O mais provável é que você queira fazer um regime de aplicação mensal, o que terá sido um compromisso importante seu para com o seu reef. Por hoje é só, pessoal! Obrigado pela leitura! Até a próxima!

 

Fontes: https://www.algaebarn.com/fats-phytoplankton-and-aquarium-animal-health/

 

 


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